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Em geral as doenças mentais provocam ao indivíduo um sofrimento psíquico intenso, podendo ocasionar isolamento e grandes dificuldades para conduzir sua vida e seus projetos.
Sendo assim, o AT (Acompanhante Terapêutico) é uma ferramenta importante no cumprimento da estratégia no espaço extra-institucional.
As possíveis origens de encaminhamento são a internação, hospital-dia ou ambulatório, que dependerá da avaliação diagnóstica inicial, baseada no esquema conceitual da Espiral da Dependência.
Assim, o Acompanhamento Terapêutico surge como uma ferramenta que visa promover a autonomia e a reinserção social, bem como uma melhora na organização subjetiva do paciente. O acompanhamento terapêutico é desenvolvido por profissionais da área da saúde e da educação, que possuam formação compatível e específica, sendo denominados Acompanhantes Terapêuticos – AT.
O acompanhante terapêutico é solicitado para uma intervenção terapêutica de caráter intensivo, em grande parte dos casos, nos locais nos quais o cliente vive e atua. Tem como principais objetivos a reinserção social e o desenvolvimento de repertórios comportamentais necessários para uma interação mais satisfatória com o ambiente físico e social, por meio da aplicação em ambiente extra-consultório de estratégias terapêuticas propostas pela equipe.
O papel do Acompanhante Terapêutico – AT
Este profissional “atua como suporte quer seja ambulatorialmente, quer seja durante a internação, em conjunto com uma equipe multidisciplinar, propiciando condições favoráveis para que o paciente se sinta confiante em dar novos passos, em transpor barreiras, alargando o seu repertório de convívio em sociedade e reintegrando-o gradativamente a ela”. O objetivo maior é ajudar a resgatar aspectos saudáveis de sua vida, que podem ter sido prejudicados no curso da doença.
Acompanhamento Clínico
O Acompanhamento Terapêutico é um recurso que pode ser utilizado tanto em estados de crise aguda, como em períodos crônicos de angústia e estagnação. O trabalho clínico realizado se desenvolve através de encontros com o paciente, com o objetivo de facilitar seu processo terapêutico para que ele conduza sua vida com mais autonomia e resgate seu cotidiano. A ideia é que o AT possa mediar as relações do paciente em três níveis:
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1. No âmbito de suas rotinas diárias, inclusive de autocuidado e autonomia;
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2. Em suas relações sociais e familiares;
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3. No seu autoconhecimento, entendendo seus limites e possibilidades para que possa desenvolver o seu potencial.
Durante o Acompanhamento Terapêutico, o profissional responsável passa a ser uma referência estável e de suporte não só para o paciente, mas também para os familiares, que eventualmente estão em uma relação desgastada e por vezes desesperançada com o indivíduo.
Sendo assim, o AT é uma ferramenta importante no cumprimento da estratégia no espaço extra-institucional.
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